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Teste do hidrômetro para saber se há vazamentos
Feche todas as torneiras e amarre as boias de todas as caixas de água da residência; aproveite para marcar o nível de água nas mesmas. Certifique-se de que não há ninguém usando água, vá até o hidrômetro relógio de entrada de água e verifique se o mesmo está rodando.
Se estiver, existe vazamento na linha de entrada de água. Depois de uma hora, no mínimo, volte até as caixas de água e verifique se o nível marcado anteriormente é o mesmo. Se a água baixou, é porque existe vazamento nos ramais.
Conhecido como relógio o hidrômetro é o equipamento que faz a apuração do consumo. A água chega da tubulação, entra no cavalete, passa por dentro do medidor e chega ao encanamento do imóvel. O contador marca o quanto de água passa e registra o volume gasto.
Existem dois tipos de hidrômetros: o de ponteiros e o digital.
Como fazer a leitura:
Para ler o hidrômetro de ponteiros deve-se anotar os números indicados em preto dos círculos menores. Em sentido horário inicia-se pela unidade x1, depois a dezena x 10 até o último ponteiro x 1000.
Já no equipamento digital, basta anotar os algarismos pretos. Para calcular o consumo mensal basta registrar o valor que aparece no hidrômetro e reduzir da leitura do mês anterior.
Para calcular o consumo basta anotar a última leitura menos a leitura do mês anterior. Digamos que a atual tenha sido de 1.782 e a anterior de 1.752, o consumo foi de 30 metros cúbicos ou 30 mil litros de água.
Fazendo o controle mensalmente é possível economizar água e descobrir se existem problemas de vazamentos ou desperdícios.
É muito importante conservar o hidrômetro e facilitar o acesso para que o técnico realize as leituras mensais.
Entenda as Tarifas:
A Sabesp não cobra pela água em si, pois se trata de um bem público. Ela cobra pelos serviços de tratamento e distribuição da água, e pela coleta dos esgotos.
A política de tarifas é regida pelo Decreto 41.446/96 que dispõe sobre o regulamento do sistema tarifário dos serviços prestados pela Sabesp. Para a cobrança são levados em consideração diversos fatores como custos dos serviços, previsão para devedores, amortização das despesas, condições ambientais e climáticas, quantidade consumida, categorias e condição econômica do usuário. A intenção é associar a viabilidade econômica aos aspectos sociais dos serviços de saneamento.
Para cada casa ou apartamento de uso residencial há o registro de uma unidade consumidora, também chamada de economia. Para o comércio, indústria e pública há o registro de uma ligação. Através dos hidrômetros instalados, faz-se a leitura e a emissão da conta d’água e o registro do volume gasto.
O valor cobrado é sempre progressivo. Existe um consumo mínimo padrão de 10 m3 ou 10 mil litros de água com um valor fixo. A partir daí, existem faixas de consumo variáveis.
As categorias dividem-se em residencial, comercial, industrial e pública. Para cada uma delas existe uma tabela com os valores estabelecidos para o consumo de até 10 m3, de 11 a 20 m3, de 21 a 50 m3 e acima de 50 m3, exceto para as tarifas residencial social e residencial favelas que possuem 5 faixas de consumo, isto é, até 10 m3, de 11 a 20 m3, de 21 a 30 m3, 31 a 50 m3 e acima de 50 m3.
Uma outra preocupação da Sabesp é quanto à aplicação de Tarifas Sociais. Desde 1997, a Empresa beneficia mais de 600 mil pessoas carentes com a possibilidade de pagar de acordo com a renda, tamanho da moradia e consumo de energia elétrica. As entidades públicas que aderem ao Programa de Uso Racional da Água (PURA) e as entidades de assistência social também têm tarifas diferenciadas.
A arrecadação permite que a Sabesp invista em novos serviços de caça vazamento e realize empreendimentos que favoreçam a qualidade de vida da população do Estado.